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Em SP, 59% dos membros de organizadas reconhecem violência de torcidas
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Eduardo Ohata

Em São Paulo, 59% dos membros de organizadas apontam suas próprias torcidas como violentas, segundo pesquisa da FGV realizada junto a integrantes de organizadas. Cerca de 11% reconhecem que há “muita violência” e 48% afirmam que há “pouca violência”.

Para 39%, não há “nenhum violência” e 2% não souberam ou não quiseram responder.

A pesquisa já está em mãos de autoridades.

Com base nos dados da pesquisa, não foi nenhuma surpresa, infelizmente, o confronto entre torcedores de Corinthians e Palmeiras, antes da partida deste domingo (3), tenha deixado um cidadão comum morto como saldo.

Afinal, em São Paulo, o Corinthians é visto pelas organizadas dos demais times como o maior rival, sendo assim para 91% dos torcedores do Palmeiras, 83% do São Paulo e 77% do Santos. Por sua vez, integrantes de organizadas do Corinthians mencionaram o Palmeiras (83%) como o seu principal rival.

O São Paulo vem em uma distante segunda posição: foi citado por apenas 12% e o Santos, por 5%.

A relação de rivalidade, na visão dos próprios membros de organizadas

A relação de rivalidade, na visão dos próprios membros de organizadas

Saber quando as brigas acontecem também é importante.

Em São Paulo, 37% dos membros de organizadas lembram que as brigas acontecem ANTES dos jogos, e 21% afirmaram que há confrontos depois da partidas. Só 8% dos torcedores organizados disseram nunca haver brigas entre torcidas e 3% afirmaram acontecer em outros momentos que não antes, durante ou depois dos jogos, provavelmente se referindo a tocaias, por exemplo.

Uma eventual derrota do time aumenta a chance de confrontos com outros torcedores para 54% dos membros de organizadas de São Paulo, enquanto não há relação entre derrota e brigas para 37% dos torcedores. Outros 10% não quiseram, ou souberam, responder.

Em São Paulo, a pesquisa, que contou com 612 entrevistas, abordou torcedores de Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Portuguesa e Juventus, no Morumbi, Pacaembu, Arena Corinthians, Alianz Parque, Vila Belmiro, Canindé e Rua Javari.

No Rio, foram 426 entrevistas, com membros de organizadas de Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo.

Foi considerado “torcedor organizado”, na seleção de entrevistados, quem vestia camisa, boné, calça ou bermuda da facção pesquisada, bem como aqueles que portavam bandeira ou instrumentos musicais.


‘Torcida pode ir no campo e cobrar jogador’, dizem organizadas em pesquisa
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Eduardo Ohata

Se o time está em crise no campeonato, a organizada pode ir ao treino e entrar no gramado para cobrar com maior rigidez.

Quem assina embaixo essa frase são as organizadas de São Paulo e Rio, conforme atestam os episódios dos últimos dias envolvendo as torcidas de Palmeiras e Flamengo, cujos CTs foram alvo nos últimos dias de invasões de organizadas.

É também o que corrobora os números de pesquisa produzida pela FGV, conduzida em São Paulo e Rio, à qual este blog teve acesso. O documento foi discutido em conjunto entre autoridades do governo federal e cartolas.

Segundo as estatísticas, aproximadamente 94% dos integrantes de organizadas do Rio “concordam muito” (84%) ou “concordam pouco” (10%) que a torcida organizada pode ir ao treino cobrar dos jogadores, quando o time joga mal. O restante, ou cerca de 7%, “discorda muito” ou “discorda pouca” da afirmação.

As torcidas de São Paulo são ligeiramente mais “tolerantes”: um número próximo a 84% concorda que as organizadas podem ir ao treino para cobrar jogadores no campo. De novo, a maioria “concorda muito” (68%) com a frase, há quem “concorda pouco” (16%), e a minoria absoluta, 16%, “discordam muito” ou “discordam pouco”.

Uma outra questão, dessa vez sobre a atuação da Polícia Militar, nos remete ao episódio do confronto entre torcedores e policiais na goleada do Corinthians sobre o Linense, por 4 a 0, no último dia 19, em casa, que atingiu até quem não tinha nada a ver com a briga.

Em São Paulo, a esmagadora maioria, 78% discorda da frase “A PM só é violenta quando o torcedor organizado briga”. Cerca de 70% “discorda muito” e 8% “discorda pouco”. Somados, quem “concorda muito” ou “concorda pouco” atingem apenas 22%.

A maioria dos torcedores do Rio entrevistados, 58%, discordam “muito” (44%) ou “pouco” (14%) da frase “A PM só é violenta quando o torcedor organizado briga”. Apenas cerca de 41% concordam “muito” (26%) ou “pouco” (15%) com a afirmação.

Em São Paulo, 59% dos torcedores de organizadas apontam suas torcidas como violentas. Os que reconhecem que sua torcida é “muito violenta” somam 11% e os que classificam seu grupo como “pouco violento” são 48%. Aproximadamente 41% responderam que não há “nenhuma violência” em relação à sua organizada, e 2% não responderam ou não souberam responder.

No Rio, a proporção é de 38% de torcedores que afirmam haver violência no perfil de sua organizada: 8% disseram haver “muita violência” e 30%, “pouca violência”. Cerca de 60% responderam não haver “nenhuma violência” e 2%  não responderam ou não souberam responder.

Em São Paulo, a pesquisa, que contou com 612 entrevistas, abordou torcedores de Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Portuguesa e Juventus, no Morumbi, Pacaembu, Arena Corinthians, Alianz Parque, Vila Belmiro, Canindé e Rua Javari.

No Rio, foram 426 entrevistas, com membros de organizadas de Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo.

Foi considerado “torcedor organizado”, na seleção de entrevistados, quem vestia camisa, boné, calça ou bermuda da facção pesquisada, bem como aqueles que portavam bandeira ou instrumentos musicais.


Globo assina com mais três times na TV fechada e chega a 13 clubes
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Eduardo Ohata

*Atualizada às 15h20
A Globo elevou para pelo menos 13 o número de clubes com quem renovou contrato para o Brasileiro na TV fechada para as temporadas 2019-24. A Globosat acaba de assinar com Chapecoense, Avaí e Náutico, este blog apurou.

Já haviam fechado com a programadora dez outros clubes: Corinthians, São Paulo, Grêmio, Fluminense, Botafogo, Vasco, Atlético-MG, Cruzeiro, Vitória e Sport.

O Esporte Interativo confirmou que acertou com, ao menos, sete agremiações: Santos, Atlético-PR, Bahia, Ceará, Joinville, Sampaio Corrêa e Paysandu.

Porém, em documentação encaminhada pela Turner (proprietária do Esporte Interativo) ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o grupo afirma que o número de clubes que assinaram com ele chega a 15. Fora os já mencionados, são citados Coritiba, Santa Cruz, Ponte Preta, Criciúma, Fortaleza, Paraná, Sport, que fechou com a Globo, e Figueirense.

Mas no caso do último clube, o presidente de seu conselho deliberativo, Carlos Aragão, nega a informação de que o clube já assinou com o Esporte Interativo. Segundo ele, a celebração de tal documento passaria pela aprovação de uma reunião do conselho,  que provavelmente acontecerá em junho. A reunião de abril tem como pauta a aprovação das contas do ano passado.

Aragão confirma que o clube tem duas propostas, ao contrário do que aconteceu com o Internacional, por exemplo, que tinha apenas a proposta da Turner para ratificar na reunião do conselh0, já que o executivo do clube não quis negociar com a Globosat.

“Como o período do contrato ultrapassa a atual gestão, que se encerra em 2018, a assinatura terá que ter a aprovação do conselho deliberativo”, explica Aragão. “Recebemos propostas de Esporte Interativo e Globo, que inclusive melhorou sua oferta em relação à oferta original. O presidente [Wilfredo Brillinger] não assinou nada.”

Procurado pelo blog, Brillinger não atendeu as ligações para seu celular e tampouco respondeu mensagem enviada via WhattsApp.

 

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Presidente do Santos dispara contra a Conmebol: ‘Tem que acabar’
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Eduardo Ohata

O presidente do Santos, Modesto Roma, engrossa a fileira de dirigentes dos grandes clubes paulistas que disparam contra a Conmebol. Mas, diferentemente de Corinthians e Palmeiras, seus motivos nada têm a ver com a atual edição da Libertadores, que seu clube não disputa.

Modesto acredita que a Conmebol, que viu vários de seus dirigentes caírem após denúncias de corrupção, está ultrapassada, deveria desaparecer e dar lugar a uma nova entidade que organizasse um torneio que envolvesse também os clubes de futebol dos Estados Unidos.

“A Conmebol tem que acabar, fechar a porta, não sabe organizar o espetáculo, por isso o futebol sul-americano está muito atrás do europeu. Essa confederaçãozinha deveria dar lugar a uma entidade que surgisse da fusão da Conmebol com Concacaf e que organize um grande torneio continental incluindo os times de lá [América]. É uma evolução natural a unificação das Américas”, disparou Modesto Roma. “Todos sabemos que os americanos tem o know-how para fazer dinheiro, certamente saberiam organizar tudo o que tem a ver com o espetáculo, o que melhoraria a arrecadação, inclusive saberiam negociar melhor as cotas [de transmissão] etc.”

Modesto não é o primeiro cartola de um dos grandes de São Paulo a disparar contra a Conmebol. O corintiano Andres Sanchez, cujo clube reclamou ano passado das cotas que receberia por seus jogos na Libertadores, afirmou recentemente que o Corinthians poderia boicotar o torneio continental se o Palmeiras resolvesse fazer o mesmo. A declaração de Sanchez aconteceu após a Conmebol ter ameaçado impedir o Palmeiras de atuar no Allianz Parque na Libertadores por causa da exposição de patrocinadores que não são os oficiais do torneio.

Esse não seria o único movimento polêmico no qual o Santos ocupa um papel de destaque. Sob o comando de Modesto Roma, o Santos assumiu a posição de líder de um grupo de clubes que começaram a negociar com o canal pago Esporte Interativo. O clube da baixada foi o primeiro a anunciar oficialmente que fechou com a emissora, e não com a Globosat, os direitos da TV fechada.


Condição de parceiro de Santos desagrada Robinho, que descarta Vila Belmiro
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Eduardo Ohata

* Atualizada às 11h08

O Santos foi comunicado pela advogada de Robinho que o atacante não irá mesmo retornar à Vila Belmiro.

Um dos motivos alegados, segundo cartolas do Santos, foi a insatisfação de Robinho com a proposta do parceiro do Santos na negociação, que arcaria com R$ 400 mil do salário mensal do jogador. O Santos pagaria os outros R$ 200 mil, de um total de R$ 600 mil.

Robinho não gostou da condição imposta pelo parceiro do Santos, que teria o direito de explorar sua imagem no mercado publicitário.

O presidente santista, Modesto Roma, trabalhava com o cenário de uma reunião amanhã com representante do jogador, que foi cancelada.

O Santos iria incluir em sua proposta a participação de Robinho nas vendas de uma linha de camisas produzidas pela Kappa, seu fornecedor de material esportivo.

No Santos, clube que o revelou, Robinho participou da conquista de dois Brasileiros, dois Paulistas e uma Copa do Brasil.

Em seu site oficial, o clube emitiu uma nota em que confirma o fim das negociações e deixa as portas abertas para o retorno do ídolo no futuro. Confira a íntegra:

A partir desta quinta-feira (11) o Santos Futebol Clube da como encerrada as negociações para o retorno do atacante Robinho. Apesar do desejo de repatriar seu ídolo pela quarta vez, o Clube não conseguiu atingir as pedidas do atacante, e desta forma mantém a nova política de teto salarial implantada pela diretoria. O Santos FC deseja ao Robinho o sucesso que sempre teve na sequência de sua carreira e sempre estará de portas abertas para seus ídolos.

 

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Saiba qual bônus que o Santos oferece a Robinho, fora os R$ 600 mil mensais
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Eduardo Ohata

Para ter Robinho de volta à Vila Belmiro, o Santos oferece, além dos R$ 600 mensais, um bônus que elevaria o salário do atacante: Um percentual nas vendas de uma linha de camisas, em estilo casual, da nova marca do clube confeccionada pela Kappa, seu novo fornecedor do material esportivo.

O presidente santista, Modesto Roma, tem prevista uma reunião “decisiva” para definir o assunto prevista para amanhã.

Na composição dos R$ 600 mil que seriam pagos a Robinho, o clube entraria com R$ 200 mil e um parceiro, cujo nome não foi divulgado, com os R$ 400 mil restantes. O jogador foi elogiado pelo técnico Dorival Junior.

Como o atacante teria uma participação em cada camisa vendida caso feche com o Santos, a diretoria acredita que Robinho ganharia cada vez mais motivação, já que receberia mais à medida que a procura do público por suas camisas aumentasse.

Além do Santos, Robinho interessa também ao Atlético-MG, que tem o apoio da canadense Dry World na negociação. O Grêmio também havia demonstrado interesse no jogador, que deixou o chinês Guangzhou Evergrande, mas desistiu da disputa.

No Santos, clube que o revelou, Robinho participou da conquista de dois Brasileiros, dois Paulistas e uma Copa do Brasil.


Torcedor escapa de emboscada e tenta diminuir domínio de ‘elite’ no Santos
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Eduardo Ohata

Ele já ficou encurralado sob uma chuva de pedras e garrafas durante a semifinal do Santos com o Cerro Portenho no Paraguai pela Libertadores. E conheceu a mulher, Ariane, ao viajar para uma outra partida do time da Vila Belmiro, no Uruguai, também em 2011. Oriundo das arquibancadas do Santos, o torcedor Tarciso Lopes, candidato sem pedigree, tenta ser o primeiro representante “plebeu” a quebrar a hegemonia de conselheiros na ouvidoria do Santos.

“Por vir das arquibancadas acho entendo mais o que o torcedor quer”, explica Lopes, 30, que participa das eleições para a terceira vaga na ouvidoria do Santos que ficou vaga após a saída de Iliucha Valle, que acontecem nesta quinta, às 20h. A ouvidoria é o canal oficial para que associados e funcionários façam suas sugestões, reclamações e denúncias. “Falta um pouco de retorno da parte do clube. O sócio quer benefícios. O Santos precisa se modernizar, e nada melhor do que a juventude para isso.”

“Já vivenciei muita coisa [relativa ao Santos]. No jogo com o Cerro Portenho, pensei que ia morrer. A segurança era precária, e a torcida rival jogava garrafas, pedras, tudo”, conta Lopes, eleito conselheiro para o triênio 2015-17, para logo em seguida falar de um assunto mais agradável. “Mas foi graças ao Santos que conheci durante uma viagem minha mulher. Então há poucos momentos da minha vida a que o Santos não está ligado.”

 


Marcelo Teixeira se coloca como pré-candidato à CBF e já ‘fala’ como tal
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Eduardo Ohata

Marcelo Teixeira afirma a interlocutores que é candidato à presidência da CBF caso sejam convocadas eleições para a presidência da confederação. A principal condição para colocar sua candidatura em campo seria a saída do posto de Marco Polo Del Nero, de quem o ex-presidente santista é amigo. O atual presidente da CBF foi indiciado nos EUA por corrupção e é investigado pelo comitê de ética da Fifa.

Segundo Teixeira confidenciou a pessoas próximas, ele conta com o apoio de cartolas influentes de São Paulo, Corinthians e G4, que o procuraram.

Segundo o regulamento da CBF, sob condições normais, quem assume a cadeira caso Del Nero renuncie será Delfim de Pádua Peixoto, 74, presidente da Federação Catarinense de Futebol, por ser o vice mais idoso.

Mensagem postada no Facebook por Marcelo Teixeira, que já transitou na Fifa na época em que fez parte da comissão do Mundial, após a perda do título da Copa do Brasil pelo Santos ontem, indica que ele já tem em mente questões que afligem o futebol nacional e que extrapolam os muros da Vila Belmiro.

“Fomos prestigiar o clássico… Fomos surpreendidos por emboscadas de torcedores adversários que perigosamente atiravam pedras, bombas e rojões, mesmo com a intervenção militar… Não podemos mais admitir em um país que sediou a Copa, no ano que vem Olimpíada, ainda verificar cenas lamentáveis como essas, que denigrem a imagem do futebol e não condizem com a finalidade do esporte”.

“A Copa do Brasil é uma competição interestadual, beneficiando clubes sem tanta expressão no cenário esportivo, prestigiando os habitantes de cidades de todo o país que tenham a oportunidade de assistir partidas com grandes clubes e atletas de renome, considero uma das melhores do calendário por atender a população de todos os níveis, por isso, a CBF deveria também sortear cidades com grandes arenas para as partidas finais da competição, evitando esses problemas, como acontece na UEFA”.

Em sua nota, Teixeira lamenta ainda a perda do título porque “o futebol brasileiro não terá um representante na Libertadores de 2016 com atletas de maior talento e categoria, que jogam um futebol mais elegante e bonito!”

 


Neymar? Zito? Pepe? Veja quem quebrou um tabu e terá busto na Vila Belmiro
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Eduardo Ohata

Capitão do Santos na era de ouro do clube, Zito quebrará um tabu ao ser o primeiro jogador, fora Pelé, a ter um busto na Vila Belmiro.

Confeccionado em bronze, o busto ficará em uma das entradas do estádio, na confluência da rua Tiradentes com a rua Princesa Isabel, onde hoje há um grande vazio. A produção do busto já começou.

“É uma homenagem que nasceu no conselho [deliberativo] do Santos pela capacidade de liderança do Zito e também por tudo o que fez pelo clube depois de se aposentar”, explica o presidente santista, Modesto Roma, em referência ao trabalho do jogador na base, que revelou Neymar, entre outros.

A homenagem, segundo o dirigente, terá a participação da Prefeitura de Santos, que erguerá uma praça no local.

Mais, a letra “Z” que aparece na braçadeira do capitão do time desde a primeira partida do time após sua morte, poderá dar lugar ao nome “Zito”.

A própria família do jogador, que conquistou dois Mundiais pelo Santos, foi pega de surpresa.

“Não tô sabendo [risos]”, diz, demonstrando surpresa, José de Miranda Jr., o filho de Zito, 53, ao saber pelo Uol da iniciativa do clube.
“Como a gente estava sempre próximo, [de vez em quando] perdemos a noção que ele era um ídolo nessa proporção”, reflete José.
“A gente conhece o ídolo, mas porque a gente tinha ele em casa, para mim ele é simplesmente meu pai, meu amigo, meu companheiro, e eu o filho dele. Mas fico envaidecido quando há esse reconhecimento, pelo que ele fez pelo clube e pela cidade [de Santos] também. Ele era agregador, brabo do jeito que era…”

Outros jogadores importantes na história do time ainda não receberam tal honraria, como Pepe, por exemplo. Apesar de torcedores terem produzido um busto para o segundo maior artilheiro do clube, o presente não pôde ser acomodado na Vila Belmiro. Mas a porta para homenagens a outros atletas históricos do Santos não está fechada, explica Modesto Roma.

“Pode ser que outros jogadores sejam homenageados no futuro. Mas não se pode homenagear os vivos, e nem queremos ‘matar’ ninguém”, justifica, em meio a risos, o dirigente.

Zito receberá homenagem que só coube a Pelé (Ivan Storti / Divulgação SantosFC

Zito (à esq.) receberá homenagem que só coube a Pelé (Ivan Storti / Divulgação SantosFC)