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‘Não tenho mais nada a ver com Roberto de Andrade’, dispara Andres Sanchez
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Corinthians Andres Sanchez afirma que nada tem mais nada a ver com as decisões do atual presidente e ex-afilhado político, Roberto de Andrade. O distanciamento, porém, vai além de ingerência ou não na atual gestão do clube.

A interlocutores, Andres diz que a possibilidade de a composição com Roberto de Andrade ser retomada inexiste, o blog apurou.

A declaração do ex-presidente é o último capítulo de um relacionamento bastante conturbado com o atual mandatário.

Há alguns meses, Andres procurou Roberto no clube para dar conselhos, porém foi recebido com uma porta na cara, pois Roberto não o atendeu, confirmou um membro da atual diretoria do clube do Parque São Jorge, o que deixou Andres bastante insatisfeito. O cartola já fora ''esnobado'' em outras tentativas anteriores de contato por telefone.

Mais recentemente, Andres foi procurado por Roberto de Andrade, às vésperas da votação do pedido de impeachment. O encontro, no apartamento de Andres, foi intermediado por um conhecido em comum a pedido do atual presidente.

Houve, de fato, de última hora um trabalho forte nos bastidores de Andres para colher votos para que Roberto não fosse afastado do poder.

Nesse meio tempo, Andres também afirmou que nada mais tinha a ver com o dia-a-dia da Arena Corinthians.

Por meio de comunicado oficial, Andres nega que tenha indicado dirigentes para qualquer cargo no Corinthians ou feito lobby por sua permanência no passado recente. Veiculou-se que o ex-presidente fez força para garantir a permanência de Dyego Coelho, ex-lateral corintiano, como treinador do sub-20.

Leia a íntegra do comunicado:

''Nota Andrés

Andrés Sanchez esclarece que não tem nenhuma ligação com as atuais decisões do Corinthians.

Com o noticiário que vem sendo veiculado na imprensa nos últimos dias, esclareço que:

Não indiquei a quem quer que seja, qualquer dirigente, para qualquer cargo ou área do Corinthians, e isso já tem muito tempo. Tampouco, fiz qualquer pedido para a manutenção de profissionais que prestam serviços ao clube.

Qurero enfatizar que a última vez que conversei com o presidente do Corinthians foi antes do pedido de impeachment, e na ocasião, falamos apenas sobre o processo de impeachment a que ele estava sendo submetido.

Eu não falo sobre a administração do clube e cargos com o mandatário do clube há muito tempo. Entendo que todas as decisões devem ser dele e de sua responsabilidade. Sempre que fui chamado ou solicitado, colaborei pela experiência que acumulei pela ex-presidência do clube. Me reservo ao direito de não me pronunciar inclusive publicamente sobre qualquer assunto relacionado a administração para evitar qualquer tipo de situação que prejudique o Corinthians.''

 

 

 

 


Veja porque grupo que fechou com EI cria figura jurídica para negociar TV
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Eduardo Ohata

O medo de que algum clube ''pulasse fora do barco'' em meio às negociações fez com que o grupo de cinco clubes que fecharam os direitos de TV fechada com o canal Esporte Interativo e agora negociam TV aberta e pay-per-view com a Globo criar se unir por meio de uma pessoa jurídica.

O grupo é integrado por Palmeiras, Santos, Bahia, Atlético-PR e Coritiba.

''Com isso, queremos evitar que um dos clubes 'roa a corda', ou seja, dê para trás, como já aconteceu'', explica Pedro Henriques, vice-presidente do Bahia, em referência a agremiações como Fluminense e São Paulo. ''Os presidentes, vices ou departamentos jurídicos dos cinco clubes já se reuniram várias vezes, em Curitiba, em São Paulo, e nosso objetivo é formalizar juridicamente nossa união.''

Por mais contraditório que pareça, a união do quinteto em uma pessoa jurídica é positiva até para a Globo, com quem negociarão.

O fato de terem anunciado por meio da mídia que estavam negociando em bloco, mas sem formalizar a união, começou a tornar as negociações confusas para executivos de TV, o blog apurou. Eles não têm segurança de que quando um cartola de um clube alega falar pelos outros, ele de fato tem ''procuração'' para representá-los e por isso, não sabem qual o ''peso'' conferir a seus discursos.

A formação de uma pessoa jurídica para negociar eliminaria esse tipo de confusão.

Desde a implosão do Clube dos 13, em 2011, os clubes não se uniam em torno de uma pessoa jurídica para fazer negociações em bloco.


Por que é mais fácil a Band optar pela C. das Confederações ao Brasileiro
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Eduardo Ohata

A Globo sublicenciou à Band os direitos de transmissão da Copa das Confederações na TV aberta. As emissoras já mantém um acordo em moldes semelhantes em relação aos direitos da Liga dos Campeões.

Segundo planejamento inicial, a Globo transmitiria seis partidas da Copa das Confederações, número mínimo de jogos da competição a ser exibidos na TV aberta, uma exigência da Fifa.

Porém com a entrada da Band, o número de transmissões da competição pela Globo pode diminuir sem ferir cláusulas contratuais.

A competição, que acontece entre 17 de junho e 2 de julho, na Rússia, não contará com a seleção brasileira, que foi eliminada da Copa América pelo Paraguai.

Apesar de Globo e Band não terem mantido a tradicional parceria nas últimas edições do Brasileiro e Paulista, por razões financeiras, os acordos são mais fáceis quando se trata de competições internacionais, como a Copa das Confederações ou a Liga dos Campeões.

Os custos de produção de uma Copa das Confederações é bem menor do que um Brasileiro.

Quando se trata do Nacional, há custos envolvendo a logística, com transporte e acomodação de equipe que conta com narrador, comentarista, repórter de campo, técnico de som, cinegrafista. Há também gasto com aluguel dos caminhões de transmissão e satélite.

Na transmissão ''off tube'', realizada em estúdio na própria emissora, o gasto, a grosso modo, se resume à compra dos direitos, recepção do sinal, e pagamentos do narrador, comentarista, produtor e editor.

 

 


Palmeirenses querem estrela de Mundial-51 na camisa, mesmo sem “selo Fifa”
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Eduardo Ohata

Um dos cartolas que resgataram o histórico da Copa Rio-1951, Roberto Frizzo, cita o estatuto do clube para defender a colocação de uma estrela vermelha no escudo do clube, como símbolo da conquista.

A Fifa deixou claro que não se trata de um Mundial organizado por ela, mas admitira, anteriormente, que a Copa Rio-1951 tem caráter de primeira competição de clubes com dimensão mundial. Quando isso aconteceu, foi ventilada a possibilidade de o clube do Parque Antarctica incluir a estrela vermelha na camisa.

Após a manifestação mais recente da entidade que controla o futebol mundial, porém, a impressão era de que o clube desistira da ideia.

Não para o ex-vice de futebol Frizzo.

''Uma coisa não tem a ver com a outra'', argumenta Frizzo. ''O estatuto do Palmeiras prevê a introdução de uma estrela vermelha por causa da conquista da Copa Rio, então não tem a ver com a Fifa reconhecer como Mundial organizado por ela ou não''.

Segundo Frizzo, o próprio presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, disse este ano que precisavam se reunir para discutir o assunto.

''Mas não precisa ser discutido e nem aprovado pelo conselho, está no estatuto do clube, que foi aprovado pelos conselheiros'', defende Frizzo, que logo na sequência recitou o artigo do estatuto para a reportagem.

Opositores da ideia já abordaram Frizzo com uma argumentação, no mínimo, inesperada e curiosa.

''Fui procurado por conselheiros que reclamaram que uma estrela vermelha na camisa será propaganda para o PT'', diz, indignado, Frizzo. ''É uma coincidência o símbolo do partido e o da conquista da Copa Rio serem estrelas vermelhas, o que posso fazer?''

 


Há 40 anos, Fla foi 1º a cobrar por direitos de TV. E levou dura dos rivais
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Eduardo Ohata

A partir de 2019, só os direitos de TV do Brasileiro representarão aos cofres dos clubes, por ano, valores próximos a R$ 1,8 bilhão.

Há 40 anos, porém, as agremiações de futebol não recebiam nada (difícil de acreditar, não?) pelos direitos de transmissão do Nacional. A TV Educativa ia aos estádios, gravava os jogos e os repassava às outras emissoras de TV, que comercializavam o produto.

A ''quebra'' foi provocada pelo Flamengo, que exigiu pagamento pelos direitos de TV de um Fla-Flu disputado no aniversário do clube, em 15 de novembro de 77, e foi criticada por outros clubes, irritou a cúpula da TV Globo, chegou ao gabinete do então presidente Geisel e acabou na Justiça.

''O Flamengo não é contra o televisamento dos jogos, pelo contrário, acha até importante. Mas quer ganhar também'', argumentou, à época, o então presidente flamenguista, Márcio Braga, segundo registros de jornais.

Para garantir seus direitos, o Flamengo entrou com pedido de liminar contra a CBD (Confederação Brasileira de Desportos) e a Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), que proibia a entrada de equipes de TV no Maracanã com equipamentos de filmagem, e que foi acolhido pela Justiça. O clube exigiu pelo registro das imagens do Fla-Flu o valor de um milhão e meio de cruzeiros.

O cartola, por sua ousadia, viu o caso chegar até o gabinete do presidente da República Ernesto Geisel e viu até seus pares virarem a cara e criticá-lo publicamente por sua iniciativa. Cartolas do Botafogo, por exemplo, dispararam contra o Flamengo: ''agiu erradamente'', ''errou na prática'' e ''foi precipitado''.

O presidente flamenguista levou um ''puxão de orelha'' até mesmo de Roberto Marinho, que o conhecia desde que era menino.

''Às vésperas do Fla-Flu, estava no Hippopotamus [badalada casa noturna da época], jantando com o João Carlos Magaldi [diretor de marketing do Flamengo e da Globo], quando um garçom me chamou'', lembra Marcio Braga. ''Era o Roberto Marinho ao telefone, ele me deu um esculacho, perguntou como eu podia fazer aquilo. Pedi calma, mas respondeu que não conversava com quem o acionava na Justiça. O pior é que além do Magaldi, havia mais executivos da Globo na diretoria, como o Walter Clark, então aquela foi uma situação constrangedora.''

Mas, no fim, as emissoras pagaram para registrar o agora polêmico Fla-Flu e o resto, como dizem, é história.

''Dez anos depois daquele episódio, outra ruptura, quando desta vez com o apoio financeiro da Globo, organizamos a Copa União e vimos o nascimento do Clube dos 13. Décadas depois, ao retornar ao Flamengo, conseguimos verba pública para os clubes que formam atletas olímpicos, que não recebiam nada'', reflete Márcio Braga, 80. ''Agora, com essa alteração de estatuto na CBF, que diminuiu o poder dos clubes, não tenho dúvida de que está na hora de uma outra ruptura. Está na hora de os clubes se unirem, e acho que o Flamengo, de novo, deveria estar à frente…''


Brasileiro manterá jogos matinais de domingo e mira também manhãs de sábado
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Eduardo Ohata

O Brasileiro-2017 manterá jogos disputados nos horários alternativos das manhãs de domingo e segundas-feiras à noite. Também está em estudo pelos organizadores do calendário estender as partidas matinais para os sábados também, apurou o blog.

A manutenção das partidas matinais é explicada pelo bom público, com um perfil familiar, que passou a frequentar os estádios para acompanhar esses jogos que têm início às 11h.

Os jogos realizados nas segundas à noite, que também registraram boas médias de público, são defendidos com o argumento de que é o que se verifica na Inglaterra com a Premier League (Inglês) e nos EUA com a NFL (futebol americano). Partidas marcadas para este dia e horário ficam sob um ''holofote'' por enfrentar menos concorrência de transmissões esportivas ou mesmo de outras formas de entretenimento, em relação ao que acontece nos fins de semana.

Os jogos de segunda também contam com um público que normalmente não vai a partidas de futebol: os profissionais que trabalham de fim de semana, argumenta quem é a favor desses jogos.

A realização de jogos do Brasileiro na faixa das manhãs de sábado ofereceria uma opção de futebol nacional para um horário ocupado apenas por campeonatos europeus, como o Inglês, Espanhol, Alemão e Italiano.

A ideia é bem vista dentro do SporTV e Premiere, respectivamente, braços na TV por assinatura e no pay-per-view da Globosat, que teriam menos partidas acontecendo simultaneamente.

Os horários alternativos não afetam a programação da Globo, na TV aberta, já que os horários tradicionais do futebol para o canal continuarão sendo as tardes de domingo e as noites de quartas-feira.


Galiotte escolhe aliados, põe rebeldes na geladeira e dá sua cara à gestão
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Eduardo Ohata

O presidente palmeirense, Mauricio Galiotte, começa a impor a sua cara à gestão. O cartola aproxima aliados à administração e isola quem já o colocou em uma saia-justa política logo no início de sua gestão.

A eleição de Galiotte foi produto de uma grande (e eclética) aliança política: Foi indicado por seu padrinho político e antecessor, Paulo Nobre, teve a candidatura ratificada por outro ex-presidente, Mustafá Contursi, e recebeu o apoio da patrocinadora Crefisa, entre outros setores do Parque Antarctica. Ou seja, sua candidatura única foi fruto de uma situação rara de se encontrar na história do clube.

O blog apurou que um membro da chapa Palmeiras Forte, de Mustafá Contursi, principal articulador nos bastidores do clube, foi sondado por Galiotte para assumir um dos mais altos cargos na diretoria do Palmeiras.

Galiotte se distanciou dos três vices, eleitos, que não acompanharam seu voto no episódio da validação da eleição de Leila Pereira, proprietária da Crefisa, a uma cadeira no conselho deliberativo, o que durante a assembleia chamou a atenção de conselheiros. O cartola não delega tarefas ao trio (José Carlos Tomaselli, Victor Frugis e Genaro Marino).

Mas vai aumentando a proximidade de Galiotte com o vice que o acompanhou no voto, Jesse Ribeiro. O vice, que vai ao gabinete do presidente com mais frequência do que seus pares, integrou a comitiva palmeirense que acompanhou o presidente a uma visita ao prefeito de São Paulo, João Dória, na sexta-feira da semana passada.

O presidente também tem trabalhado em sintonia com o recém-eleito presidente do conselho deliberativo, Seraphim del Grande, que tem marcado reuniões semanais com os conselheiros para eles deem sugestões e apresentem propostas. Os encontros são marcados na setor administrativo do clube, o que indica um alinhamento de suas ações com a presidência, já que a ação ajuda também a reforçar sua sustentação dentro do conselho. A candidatura de Del Grande à presidência do conselho também foi apadrinhada por Mustafá.

É bem provável que uma das primeiras ações conjuntas entre Del Grande e Galiotte será a organização de eleições para conselho vitalício, já que há vagas disponíveis.

Na costura de um grupo de coalizão, Galiotte mantém em seus quadros integrantes da chapa Academia, que já vinham da gestão de Paulo Nobre. Mas a interlocução com eles é feita diretamente por Galiotte, sem a intermediação do ex-presidente.

Um dos correligionários que havia aconselhado Galiotte a formar um grupo de apoio próprio que garantisse sua tranquilidade política foi o ex-vice de futebol do Palmeiras Roberto Frizzo.


Leilão aumenta chance de Globo vencer Fox Sports e recuperar Libertadores
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Eduardo Ohata

A forma de negociação pelos direitos da Libertadores entre as emissoras de TV e a Conmebol mudou.

Os direitos da Libertadores no país hoje pertencem à Fox Sports, que os sublicenciam à Globosat em troca de jogos da Copa do Brasil. Desta forma, nem o SporTV, braço da Globosat na TV por assinatura, e tampouco a Fox Sports podem programar as partidas livremente, já que há um acordo por meio do qual há um rodízio semanal na escolha de jogos que cada um dos canais irá transmitir.

Mas a partir de agora, em vez de negociar  diretamente com a entidade, as emissoras participarão de um leilão pelos direitos da Libertadores. A entidade já firmou parceria em relação a outras propriedades com a gigante do marketing IMG.

A licitação para selecionar a firma que organizará o leilão acontecerá no mês que vem, a Conmebol informou ao blog.

Ou seja, de agora em diante, o histórico de negociações passadas e relacionamento, que seriam favoráveis à Fox Sports, dão lugar a critérios estritamente técnicos, com base nos valores oferecidos e também na expertise na promoção do produto. Para esse último quesito, é uma vantagem controlar um canal na TV aberta e contar com outros na TV por assinatura.

Uma ideia que entrou no radar de dirigentes da Conmebol é separar o Brasil dos demais países da América Latina na negociação dos direitos da edição de 2019 em diante.

Na negociação passada, a Fox Sports adquiriu em um só pacote os direitos da Libertadores para as Américas.

Se o formato permanecer inalterado, ou seja, venda das Américas em um só pacote, os executivos da Globo/Globosat terão de pesar muito bem a relação custo/benefício da aquisição dos direitos para o continente inteiro.

Como a Globo não opera diretamente canais de esporte em um grande número de países da América Latina, ao contrário de Fox Sports e ESPN, por exemplo, corre o risco de amargar prejuízo caso não consiga repassar os direitos a canais de outros países.

Com a separação do Brasil do resto da América Latina, a Globo poderia fazer uma proposta robusta financeiramente pelos direitos no país, pois estaria direcionada só para onde está a sua sede.

É bom lembrar que, mesmo nesse cenário, ESPN (Disney), Fox Sports (Rupert Murdoch) e Esporte Interativo (Turner) respondem a grupos cujos cofres são bem fornidos.


À la Champions, Paulista pode ter teto de 25 inscritos, e uso livre da base
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Eduardo Ohata

A Federação Paulista de Futebol encaminhará aos clubes uma proposta que atende a uma de suas principais reivindicações: Condições para escalar atletas de suas bases no Paulista para propiciar experiência a eles.

Hoje, alegam cartolas de clubes que disputam o Paulista, incluindo os quatro grandes, o limite de 28 inscritos por time impede a inclusão de muitos garotos da base em suas equipes. Com tão poucas vagas na competição, têm que colocar suas fichas em profissionais tarimbados, e não apostar e jovens promessas.

A proposta para o Paulista-2018, segue o exemplo do que é feito na Champions e em algumas ligas da Europa: Diminuir o limite de 25 inscritos do profissional, porém permitir a inscrição de um número ilimitado de atletas da base.

Dentro da federação, há o entendimento de que limitar é importante para a saúde financeira dos clubes, que não podem contratar jogadores a qualquer custo.

A proposta tem como idealizadores o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, e o vice de integração com atletas, Mauro Silva, que ouviram os questionamentos dos clubes.

A ideia será apresentada e debatida com os clubes, que decidirão a forma adotada para o ano que vem.

Pelo menos um técnico de clube ''grande'' da capital já discutiu a ideia da redução de 28 para 25 inscritos e a liberação da base com Mauro Silva, o blog apurou.

Um ponto importante que precisa ser definido, caso a proposta seja aceita, é qual a definição de ''base''. É necessário responder questões como ''quantos anos cada jogador deve estar em seu clube para que possa ser inscrito como jogador de base daquele time''?

Uma das tendências mais fortes, adotada na Europa, é estabelecer 18 meses como período mínimo de permanência no clube para que o jogador seja considerado da sua ''base''.

Essa exigência do período mínimo da ligação do atleta com o clube visa evitar que uma equipe adquira um jogador de outra equipe e o inscreva pouco tempo depois como se fosse um produto de sua própria categoria de ''base''.

Além disso, será necessário definir qual é a idade limite para que o jogador seja considerado da ''base''. A ideia mais forte, por enquanto, é que ele seja sub-20.


‘A WTorre não terminou todas as obras no Allianz Parque’, alerta Mustafá
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Eduardo Ohata

O ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi aproveita o momento de tranquilidade política no clube para lançar um alerta: ''A WTorre não entregou ainda todas as obras no Allianz Parque''.

''Consta que a WTorre não terminou todas as obras na arena. Como o Palmeiras tem uma participação na renda do estádio, estamos deixando de ganhar, pois há uma diminuição da receita por conta de áreas que não estão sendo utilizadas'', explica o cartola, que reforçou papel de destaque no clube após vitórias no conselho deliberativo, Conselho de Orientação Fiscal e ao ver ratificada a eleição de Leila Pereira, dona da Crefisa, a uma cadeira na casa.

''Espero que o atual presidente [Mauricio Galiotte] continue defendendo os interesses do Palmeiras em relação à WTorre como o anterior [Paulo Nobre] fazia'', concluiu, enfático, Mustafá.

O blog entrou em contato com a WTorre, que alegou que não poderia se manifestar oficialmente no momento por não saber em detalhes quais os pontos foram questionados pelo cartola.

O blog, porém, apurou que há, sim, finalização de obras que são questionadas e que o silêncio da construtora se deve a uma condição de confidencialidade.

Na câmara de arbitragem da Fundação Getúlio Vargas, o clube já obteve uma vitória sobre a WTorre, quando, em outubro passado, conquistou o direito de comercializar as cadeiras da arena.

Há obras que já entraram na conta do associado, que foram pagas por meio de taxas de reinstalação de departamentos.

''Há itens redigidos no contrato de forma diferente à apresentada no conselho, e o sócio pagou a conta'', explica Mustafá. ''Mas como foi o próprio sócio que aprovou a parceria com a WTorre, essa foi a solução possível.''