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Negociação do Palmeiras com Globo inclui reuniões com Roberto Marinho Neto
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Eduardo Ohata

As negociações dos direitos de transmissão em TV aberta das partidas do Palmeiras no Campeonato Brasileira a partir de 2019 evoluíram ao ponto que incluem até encontros do presidente do clube, Mauricio Galiotte, com Roberto Marinho Neto, diretor de esportes do grupo.

O Palmeiras assinou contrato pelos direitos na TV por assinatura pelo período entre 2019 a 2024 com o Esporte Interativo. O clube negocia os direitos de TV aberta e pay-per-view com o Grupo Globo. Há boa vontade para que o negócio se concretize dos dois lados da negociação.

O cartola argumenta que o torcedor palmeirense é qualificado financeiramente, o que agradaria anunciantes na TV aberta e facilitaria a comercialização de pacotes de pay-per-view, e que as partidas da equipe do Allianz Parque são sempre acompanhadas por torcedores das outros times, o que impactaria a base de telespectadores de seus jogos na TV aberta e no pay-per-view.

Um dos principais atrativos aos clubes para assinar com a Globo é o pagamento de “luvas”, já que a divisão da renda obedecerá o modelo 40-30-30 (40% da receita dividida de forma igualitária entre os clubes, 30% de acordo com performance e 30% definidos pela exibição).

O canal Premiere, braço da Globosat no pay-per-view, pede para o telespectador informar para qual time torce ao fazer a assinatura de seu serviço. A pesquisa será um dos parâmetros para a divisão do dinheiro entre os clubes.

Além do Palmeiras, Atlético-PR e Bahia estão entre os clubes da Série A que assinaram com o Esporte Interativo e que não acertaram com a Globo para a exibição de suas partidas exibidas na TV aberta ou no pay-per-view.


Com Ceni, Fortaleza fecha contrato de TV aberta e pay-per-view com a Globo
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Eduardo Ohata

O Fortaleza, líder da classificação da Série B dirigido por Rogério Ceni, fechou contrato de direitos de transmissão com a Globo na TV aberta e pay-per-view refente às edições de 2019 a 2024 do Campeonato Brasileiro. É o sexto clube a ter assinado na TV fechada com o Esporte Interativo que acerta as demais mídias com a Globo. A Globosat fechou também com o CSA, completando no seu rol de contratados do G4 da Série B, que conta ainda com Avaí e Figueirense.

“O contrato está condicionado à nossa presença na Série A, sob as mesmas condições de outros clubes que assinaram com a Globo, com 40% da receita dividida de forma equalitária, 30% de acordo com performance e 30% definidos pela exibição”, explicou ao blog Marcelo Paz, presidente do Fortaleza. “Estar na TV aberta dá uma boa visibilidade para o patrocinador, e o pay-per-view representa uma boa fatia da renda, levando em conta que nosso torcedor costuma consumir nosso produtos [está previsto que a renda do pay-per-view será distribuída de acordo com a representatividade do torcedor de cada clube].”

Se as séries A e B do Brasileiro terminassem com a classificação atual e levando em consideração os clubes que estariam subindo e sendo rebaixados, o Palmeiras seria o único time na Série A de 2019 a não ter assinado com a Globo na TV aberta e no pay-per-view.

Hoje, alem do Fortaleza, subiriam para a elite do futebol brasileiro Avaí, Figueirense e o CSA. Cairiam para a Série B Paraná, Ceará, Atlético-PR e Bahia. Os dois últimos fecharam a transmissão na TV paga com o Esporte Interativo e, por enquanto, não assinaram com nenhuma TV aberta, e tampouco aceitaram a verba de compensação prometida pelo canal da Turner a quem ficasse sem contrato com uma TV aberta.

Quando o ano começou, a Globo ainda não havia fechado a TV aberta e o pay-per-view com o São Paulo, que já tinha acertado a TV por assinatura com a Globosat, com o Internacional, que havia assinado com o Esporte Interativo pelo biênio 2019/2010 e com o Grupo Globo de 2021 a 2024, e o Santos.

No início do duelo entre Grupo Globo e Esporte Interativo pelos direitos do Brasileiro a partir de 2019, cartolas de clubes que negociavam com o canal da Turner disseram temer algum tipo de represália da parte da Globo. Porém, a Globo já fechou com diversos clubes que assinaram com o Esporte Interativo.


Demora da Champions faz TVs trabalharem com cenário com 2ª rodada em leilão
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Eduardo Ohata

A demora no anúncio do vencedor do leilão de licitação dos direitos de TV da Champions colocou em alerta emissoras que apresentaram lances. Algumas já trabalham a possibilidade de ocorrer uma segunda rodada de lances, ou até com uma negociação corpo a corpo com a Team, a agência de marketing da Uefa.

Um dos cenários considerados é o de que os valores apresentados pelas TVs ficaram abaixo da expectativa da Uefa, o que obrigaria executivos da Team a voltar ao mercado para “sensibilizar” as emissoras em relação aos valores pretendidos. A Uefa, no leilão de TV em andamento, fatiou os direitos da Champions.

Um segundo cenário é o de que alguma emissora pode ter atingido um lance aceitável, mas faltaria agora tratar de detalhes comerciais que poderiam vir a inviabilizar o negócio. Só para citar um exemplo, a Champions tem obrigações comerciais com uma marca de cerveja, se a emissora que apresentou a melhor oferta financeira tem contrato de exclusividade para o futebol com outra marca, esse seria um conflito que teria de ser resolvido antes de “baterem o martelo” para só então ser emitido um comunicado oficial. Em caso de impasse insolúvel entre Uefa e emissora, a proposta retornaria ao mercado.

Na temporada 2017/18, os direitos de TV pertenciam à Globo, na TV aberta, que os sublicenciou à Band, e na TV por assinatura ao Esporte Interativo.

Apesar de as emissoras terem esperado até o último momento para apresentar as suas propostas, no último dia 4, representantes de emissoras, e até mesmo narradores e comentaristas, estranham o fato de passada mais de uma semana o resultado ainda não ter sido divulgado.


Condicionar contrato de TV à presença de Neymar pode ser solução do Francês
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Eduardo Ohata

Não é segredo que os rumores notícias de que Neymar poderá trocar o PSG pelo Real Madrid dificultam as negociações dos direitos de TV do Campeonato Francês no Brasil. Afinal, se Neymar abandonar o clube parisiense, quem adquirir o campeonato, especialmente se pagar alto, ficará com um mico na mão. Por outro lado, o Campeonato Francês ficará valorizado, especialmente se Neymar permanecer no PSG e for fundamental em uma eventual conquista da Copa-18 pela seleção.

Uma solução “salomônica” para o impasse pode muito bem ser uma cláusula condicional para dirimir os riscos de ambos os lados, da agência BEin, que representa os direitos de transmissão do Francês, e da emissora que eventualmente adquiri-los. A validade do contrato poderia estar condicionada à permanência de Neymar no PSG, ou o documento poderia conter um fator redutor de seu valor ou um reembolso de parte do que for pago se Neymar sair.

Os direitos de TV do Francês até a temporada 2017/18 eram do Grupo Globo, que exibiu os jogos da competição no canal SporTV e também os licenciou à ESPN. O contrato venceu e, apesar de a temporada 2018/19 começar logo após a Copa do Mundo, os direitos da competição estão sem dono no momento.

Um sinal do desinteresse das emissoras brasileiras em adquirir os direitos do Francês é o fato de terem apresentado propostas que ficaram aquém do que os detentores de direitos imaginaram que poderiam levantar com o campeonato turbinado com a presença de Neymar.


Globo planeja o que pode receber do Fox Sports em troca da Copa do Brasil
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Eduardo Ohata

O Fox Sports terá de renegociar com o Grupo Globo o sublicenciamento da Copa do Brasil para continuar transmitindo suas partidas no ano que vem.

No Grupo Globo há a disposição do prosseguimento de algum tipo de parceria entre Fox Sports e SporTV relativa à Copa do Brasil, mas é ponto pacífico que após a proibição pela Conmebol do repasse de jogos da Libertadores a parceiros, alguma compensação alternativa terá, obrigatoriamente, que ser viabilizada em troca das partidas da competição, seja financeira ou na forma de direitos de TV. Como estão previstos para as próximas semanas os leilões de direitos de TV como o da Champions League e o da Copa Sul-Americana, a posição na Globo para definir o que quer como contrapartida é esperar para ver o que acontece.

Por depender de leilões que ainda não aconteceram, da parte da Globo é dado como certo que um eventual novo acordo, se sair, acontecerá apenas no segundo semestre. Como o acordo atual entre as emissoras é válido até o final do ano, não há pressa para que um novo seja sacramentado no curto prazo.

O Fox Sports exibe as partidas da Copa do Brasil, que são propriedade da Globo, e em troca cedia jogos de Libertadores, Sul-Americana e Recopa, cujos direitos são seus até esta temporada, para a Globo e o para o canal SporTV, seu braço na TV por assinatura.

Quando a Globosat e o Fox Sports confirmaram o acordo de sublicenciamento da Copa do Brasil, no ano passado, que também aumentou o número de partidas da Libertadores e da Sulamericana a que o SporTV tem direito de exibir, foi divulgado que sua duração era de cinco anos. Mas como o contrato do Fox Sports com a Conmebol pela Libertadores vence este ano, já se sabia que o canal tinha garantidos apenas dois dos cinco anos de contrapartida.

O formato do leilão dos direitos da Libertadores adotado pela Conmebol complicou o acordo entre Fox Sports e Globo, já que o proibiu o sublicenciamento de partidas para parceiros. O Fox Sports ganhou um dos quatro pacotes de direitos da competição continental, assim como o SporTV e a própria Globo, como revelou o blog do Flavio Ricco e o UOL Esporte, mas o canal não pode repassá-los ao SporTV, e mesmo que pudesse, seria uma quantidade de jogos bem menor do que vinha acontecendo.

 


Uefa fatia direitos de TV da Champions e complica estratégia de emissoras
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Eduardo Ohata

A Uefa fixou para 5 de junho o prazo para as emissoras brasileiras de TV apresentarem as propostas pelos direitos de transmissão da Champions League.

Os direitos foram divididos em pacotes, assim como foi feito pela Conmebol em relação aos direitos de TV da Libertadores.

O principal deles, chamado de pacote “A”, dá ao vencedor o direito de escolher primeiro qual a partida de quarta-feira irá exibir.

Há também o pacote “B”, que inclui todos os jogos fora os 18 contemplados no pacote “A” (primeira escolha de quarta-feira). Se uma emissora quiser “seguir” o PSG de Neymar, exibindo todas as partidas na competição, terá de adquirir os dois pacotes, intermediados pela agência de marketing Team.

O leilão é aberto às TVs abertas, fechadas e representantes de todas as mídias, o que abre espaço para plataformas como o Facebook, por exemplo. Ou seja, há a possibilidade de as emissoras de TV enfrentarem uma concorrência mais acirrada do que acontecia anteriormente.

A final da Champions League está incluída em ambos os pacotes.

As regras do leilão permitem a apresentação de propostas conjuntas, mas ao contrário do que vinha ocorrendo, terá que estar especificado quem será o sublicenciado no caso de um eventual repasse dos direitos.

Até a atual temporada 2017/18, os direitos de TV pertencem à Globo (aberta) e ao Esporte Interativo (fechada).

Conforme o blog havia apontado, o leilão da Libertadores estava travando o lançamento da negociação dos direitos da Champions no Brasil.


Clubes pedem mais tempo à Turner para negociar indenização por TV aberta
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Eduardo Ohata

Clubes que fecharam contrato de TV fechada do Brasileiro a partir de 2019 com o Esporte Interativo pediram mais prazo para negociar a compensação financeira oferecida pelo canal da Turner para quem não acertar com a Globo contratos de TV aberta e pay-per-view.

O prazo original vence no próximo dia 30, a segunda-feira entre o final de semana e o feriado do dia 1º de maio (Dia do Trabalho).

A cláusula tem caráter indenizatório, trata-se de um “seguro”, ou “prêmio”, para as agremiações que assinaram com o Esporte Interativo, em relação ao risco de ficar sem o valor referente ao contrato de TV aberta, já que havia temor da parte dos clubes de represálias na forma de um boicote por parte da Globo. A compensação oferecida pela Turner cobre duas temporadas: 2019 e 2020.

Cartolas de clubes que negociam a extensão do prazo com o Esporte Interativo, e que estão otimistas de que serão atendidos, alegam ter detectado discrepâncias em relação aos valores originais das indenizações aos atuais. Por outro lado, alegam não estar à vontade para assinar já com a Globo por conta do fator redutor adotado para quem negociou os direitos da TV fechada com a Turner. Eles argumentam que o prazo é muito pequeno para tomar decisão tão complexa e que terá impacto no futuro financeiro dos seus clubes.

“A tendência é que clubes e Esporte Interativo acertem uma extensão desse prazo que vence no último dia do mês”, analisa Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, um dos cartolas ouvidos pelo blog que negociam um pouco mais tempo para tomar as suas decisões.

Existe forte expectativa em torno das decisões de Palmeiras, Atlético-PR e Bahia, que ao lado de Santos, foram os clubes que defenderam com mais força o endurecimento das negociações com a Globo. O Santos posteriormente, sob nova gestão, negociou os direitos de TV aberta e pay-per-view com a emissora do Rio.

Fecharam com o Esporte Interativo pelo período entre 2019 e 2024: Atlético-PR, Bahia, Ceará, Coritiba, Criciúma, Fortaleza, Joinville, Palmeiras, Paraná, Paysandu, Ponte Preta, Santos, Sampaio Correa e Santa Cruz (que posteriormente alegou ter assinado apenas um pré-contrato, alegação rebatida pelo Esporte Interativo).

O contrato do Internacional com o Esporte Interativo cobre o biênio 2019-20 porque o período até 2024 dependia de ratificação do conselho deliberativo, que não ocorreu. Ele fechou, posteriormente, acordo com a Globo cobrindo todas as mídias entre 2021 e 2024.

Procurado pelo blog, o canal Esporte Interativo informou que “em respeito aos clubes e às cláusulas de confidencialidade, o Esporte Interativo não comenta contratos”.


Oferta de EI para quem não fechar com Globo vence dia 30 e pressiona clubes
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Eduardo Ohata

Vence no fim do mês, dia 30, a oferta do Esporte Interativo para uma compensação financeira aos clubes que fecharam com a empresa contrato do Campeonato Brasileiro na TV por assinatura a partir da edição de 2019 e que não conseguiram assinar um contrato com a Globo, ou qualquer outra emissora de TV aberta, segundo apurou o blog com fontes que participam das negociações.

A cláusula representa uma espécie de “seguro” para as agremiações que assinaram com a emissora do Grupo Turner, em relação ao risco de ficar sem o valor referente ao contrato de TV aberta, já que havia o temor da parte dos clubes de represálias na forma de um boicote da parte da Globo. A compensação financeira oferecida pelo Esporte Interativo cobre só duas temporadas: 2019 e 2020.

O fato de o dia 30, último dia do mês, cair entre um final de semana e o feriado de 1º de maio (Dia do Trabalho) coloca mais pressão sobre os clubes por uma tomada de decisão devido ao prazo apertado e por ainda existirem questões sobre o assunto que os clubes querem esclarecer antes de assinar, como o próprio cálculo do valor indenizatório, cartolas apontaram ao blog. Um facilitador para eventuais adesões à proposta é que elas podem ser realizadas remotamente, por meio de notificação via e-mail ao Esporte Interativo.

O Santos foi o principal dos grandes do eixo Rio-São Paulo a fechar com Esporte Interativo na TV por assinatura e, posteriormente, na aberta e pay-per-view com o Grupo Globo. Existe expectativa sobre qual decisão Palmeiras, Atlético-PR e Bahia irão tomar. O clube alviverde já aventou a possibilidade de produzir e transmitir as suas partidas de forma independente por meio da internet, e o Atlético-PR foi o único a disputar o Campeonato Paranaense deste ano que não assinou contrato com o Grupo Globo.

Fecharam com o Esporte Interativo pelo período entre 2019 a 2024: Atlético-PR, Bahia, Ceará, Coritiba, Criciúma, Fortaleza, Joinville, Palmeiras, Paraná, Paysandu, Ponte Preta, Santos, Sampaio Correa e Santa Cruz (que posteriormente alegou ter assinado apenas um pré-contrato, alinhou-se à Globo e que por isso está presente na lista da emissora do Rio também).

O internacional assinou com o Esporte Interativo apenas pelo biênio 2019-20 porque o período até 2024 dependia de uma ratificação pelo conselho deliberativo, que não ocorreu. Ele fechou, em 2016, um acordo com a Globo cobrindo todas as mídias entre 2021 e 2024.

Procurado pelo blog, o canal Esporte Interativo informou que “em respeito aos clubes e às cláusulas de confidencialidade, o Esporte Interativo não comenta contratos”.


Impasse envolvendo Globo põe lutas de campeão olímpico no pay-per-view
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Eduardo Ohata

Um acordo entre o Grupo Globo e a Top Rank, empresa americana que promove as carreiras de Robson Conceição e Esquiva Falcão, definiu que a partir de agora as lutas da dupla, ao vivo, terão transmissão exclusiva para o Brasil por meio do sistema de pay-per-view.

As duas empresas haviam chegado a um impasse durante a renegociação do contrato dos direitos de TV, e a solução encontrada para gerar o valor para preencher a diferença entre o que a Top Rank, representada pelo advogado Stephen Stim, pedia e a Globo oferecia foi colocar os duelos no canal Combate, da Globosat.

Antes de as empresas solucionarem o impasse, os fãs brasileiros que quiseram acompanhar a mais recente luta do brasileiro campeão olímpico na Rio-2016, Robson Conceição, em 16 de fevereiro, recorreram à página oficial da Top Rank no Facebook, que liberou o sinal. A transmissão foi marcada por problemas, que foram da ausência de áudio a quedas de sinal, em mais uma vitória do brasileiro. Durante as negociações, os direitos desse combate haviam sido oferecidos de graça, desde que fosse exibido pela Globo na TV aberta.

A exibição das lutas da dupla pelo pay-per-view, por meio do Combate ou comprando o evento avulso, tem início já na próxima luta de Robson, marcada para o próximo dia 28, contra Alex Torres, na Filadélfia. A ideia é que o Grupo Globo participe ativamente da promoção da luta no Brasil, com matérias nos dias precedendo o duelo na Globo e SporTV para potencializar a venda de pacotes de pay-per-view. Os VTs dos combates dos brasileiros estarão liberados para exibição no SporTV depois de um período de uma semana.

As demais programações do boxe internacional promovidas pela Top Rank continuarão sendo transmitidas ao vivo pelo canal SporTV.

“É bom [a transmissão em pay-per-view], interessante, valoriza minhas lutas e me motiva ainda mais para treinar forte para disputar o título mundial”, comemora Robson. “Agradeço os brasileiros que acreditam em mim, tenho a certeza de boa audiência nessa fase”.

“A parceria com a Top Rank vem de longa data, o boxe nos desperta interesse como conteúdo”, festeja Felipe Lazaro, gerente de direitos esportivos do Grupo Globo. “Através desse novo acordo, teremos a oportunidade de levar ao público brasileiro as lutas envolvendo Robson Conceição e Esquiva Falcão, atletas já consagrados nos ringues olímpicos e que têm tudo para disputar cinturões no profissionalismo já em 2018.”

Fontes ligadas à Top Rank garantem que Esquiva, medalha de prata nos Jogos de Londres, em 2012, disputará dentro dos próximos meses o título mundial da Associação Mundial de Boxe, contra o japonês Ryota Murata, em uma revanche da final olímpica.

 


Prazo para definir TV que exibirá Francês expira. E Neymar é um dos motivos
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Eduardo Ohata

O prazo para análise dos lances do leilão dos direitos de TV do Francês no Brasil expirou, sem que fosse declarado um vencedor. Os lances encaminhados pelas emissoras de TV em meados de janeiro à agência BEin, que representa o torneio, perderam sua validade.

O título da temporada 2017/18 do Francês foi definido com cinco rodadas de antecedência neste domingo (15), com uma goleada de 7 a 1 do PSG, que garantiu o título, sobre o Monaco, campeão da temporada passada. A falta de competitividade do Francês, demonstrado pelo placar do fim de semana, foi apontado como um fator a trabalhar contra um leilão de TV bem-sucedido no Brasil.

Mas as dúvidas em torno do futuro de Neymar é que foram decisivas em deixar os executivos de TV inseguros em relação ao Francês. Os recorrentes rumores de que o brasileiro estaria insatisfeito no PSG e que deseja voltar à Espanha, aliados à contusão no pé direito do meia, fez com que executivos brasileiros decidissem por “não cometer loucuras” ao disputar os direitos, e até afugentou emissoras.

Atrapalhou também o afunilamento de diversos leilões de direitos esportivos nos últimos meses, como o das partidas da seleção brasileira e o da Libertadores, para citar apenas os dois mais aguardados.

A aposta do mercado, agora, é que os direitos de TV do Francês retornem ao mercado, com uma forte tendência de que o formato de leilão seja descartado, em favor do mesmo “corpo a corpo” que marcou a negociação dos direitos do Mundial de Clubes da Fifa, cujos direitos de transmissão foram definidos entre a Dentsu, representante da Fifa, e Globo apenas às vésperas do início da competição.

Inicialmente, o Francês, turbinado pela presença de Neymar no PSG, atingiu índices de audiência imbatíveis, catapultando SporTV e ESPN na liderança não apenas entre os pares esportivos, mas em toda a TV paga, incluindo canais de filmes, desenhos e variedades.

Antes da inesperada transferência de Neymar do Barcelona ao PSG, o Grupo Globo, detentor dos direitos do Francês, havia indicado que não pretendia renová-los.